quinta-feira, 21 de abril de 2011

Arte Apartada Da População?


Arte Apartada Da População?

Dia 20 de abril de 2011, nosso grupo visitou a exposição; Arquitetura Brasileira, viver na floresta; exibida no Palácio das Artes. Depois nos dirigimos ao Centro Cultural de Belo Horizonte, onde apreciamos o curta-metragem; A Oficina do Senhor Perdiz.
 Em todas as postagens anteriores nós procuramos desculpas para justificar o desinteresse da população pela arte. No entanto nessa postagem queremos ressaltar as falhas desde povo, sem as desculpas e sem as justificativas apenas as falhas.
  A exposição fica aberta ao publico de terça à sábado de nove horas e trinta minutos às vinte uma horas, e aos domingos das dezesseis horas as vinte e uma horas.  E o projeto Cinema de Bolso, que exibiu o curta-metragem com duração de apenas 20 min tem inúmeras apresentações em diversos dias e horários. Mas embora muito acessíveis, havia em um local duas pessoas e no outro doze. Então nos perguntamos; a onde esta os amantes da arte?
 A culpa e dos políticos corruptos? Ou será que arte é coisa de rico? Quem sabe fica muito longe? Ou ainda pode ser por causa da má divulgação destes eventos? Queríamos nós que a resposta de uma dessas perguntas desaparecesse com a tristeza que sentimos de ver aqueles lugares tão vazios.
Os políticos não são os responsáveis, pois os locais das exposições existem, eles não desviaram o dinheiro destes pra outros fins. A arte não é coisa de rico, todos os lugares que visitamos a entrada é franca. Não é longe, muitos estão no centro da cidade, mas existe em praticamente todos os bairros um centro cultural. Mais da metade da população brasileira pega ônibus todos os dias, e nunca reparam no jornal do ônibus que sempre divulga esses eventos, com o auxilio da televisão, do radio, da internet.
 Sabemos que fácil é apontar o problema, e difícil é achar a solução e mais complicado ainda e coloca - lá em pratica. É necessária muita paciência e sabedoria para trilhar um caminho diferente para essa sociedade, pois o que enxergamos agora é uma juventude fútil sem base para uma maturidade firmada em um conhecimento mais amplo. Todos nós sabemos que um pequeno grupo de pessoas, a elite, controla boa parte da população, a massa. Quanto menos se pensa pra eles é melhor, no entanto para se próprio e para a nação e melhor que raciocine que argumente, mas para tal é necessário está firmado em conhecimento, este muitas vezes e encontrado na arte que é tão desvalorizada, entramos então em um ciclo vicioso. Que não será rompido de uma única vez, mas sim pelo pequeno ato de cada pequeno homem formador desta grande sociedade.